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Marca de moda circular inicia o ano com expectativa de crescer 15%

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Uma das características mais marcantes da geração Z é a preocupação com o consumo consciente. Em um relatório de tendências do Instagram, 23% dos jovens entrevistados disseram que pretendem comprar em lojas de segunda mão em 2022. Na mesma pesquisa, 24% falaram que querem contribuir para um mercado sustentável, vendendo produtos em lojas online ou pelas redes sociais.

Presente na internet desde 2009, o Personal Brechó, das sócias Juliana Lenz e Priscilla Cunha, lançou um aplicativo (disponível para IOS e Iphone) em meio à pandemia. Com peças second hand, de marcas nacionais e internacionais, a dupla viu a necessidade de incorporar essa plataforma como um novo canal de venda, uma vez que 80% do tráfego do site já tinha o acesso feito via celulares.

Sabe-se que os novos mecanismos tecnológicos ajudam a prever tendências, gerir a cadeia de abastecimento e reduzir o desperdício. Com isso, a indústria da moda descarta toneladas de materiais a cada ano e a realidade virtual pode ajudar os consumidores a experimentar peças escolhidas através da tela de um celular, diminuindo o carbono decorrente de trocas e devoluções. A tecnologia pode ser uma grande aliada da indústria da moda para uma transformação sustentável, e permite aos consumidores comprar e vestir peças ambientalmente responsáveis, e dar visibilidade às marcas que buscam um mundo melhor.

A pandemia trouxe para a vida das pessoas o consumo consciente e sustentável com a moda circular online. Isso converge com a tecnologia de poder comprar produtos de qualidade, pelo seu celular, de qualquer lugar do Brasil, por um preço justo. O fato pode ser constatado em dados disponibilizados pela Priscilla Cunha, sócia da marca e responsável por toda a parte financeira e de E-commerce do empreendimento. “Em 2019, período pré-Covid19, o site teve, em média, 50.000 visitações mensais. Já em 2020 e 2021, anos de pandemia, o mesmo teve 75.000 acessos e cerca de 70% de novos usuários. Isso aumentou o faturamento em 40% e fez a marcar fechar o último ano com R$ 2.200.000,00 de receita. O aplicativo já representa 20% das vendas digitais, com ticket médio de R$900,00. Para 2022, a expectativa é de crescimento de 15%”, conclui.

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