Polícia Civil prende vigilante suspeito de participação em latrocínio

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Uberaba -MG – Foto: Divulgação

Vigilante foi preso em flagrante na Delegacia Rural

A Polícia Civil de Uberaba, através da Delegacia de Repressão a Crimes Rurais, prendeu um vigilante de 31 anos, suspeito de participação em um latrocínio registrado na cidade. Armas de fogo dele e do colega de trabalho assassinado foram roubadas.

Conforme informações apuradas pela Folha Uberaba junto ao delegado de Polícia Civil Tiago Cruz, chefe da DRCR, a prisão em flagrante foi realizada na unidade policial após o depoimento.

Segundo a autoridade policial, o homem foi conduzido pela Polícia Militar até a delegacia de plantão na condição de testemunha, mas durante o depoimento, entrou em várias contradições. Os policiais montaram uma operação em conjunto entre a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, Delegacia Rural, Patrulha Rural, Tático Móvel, Serviço de Inteligência e Grupo de Policiamento com Cães (GPcães) e, durante os trabalhos, foram identificados elementos que apuraram e apontaram elementos que indicaram a participação do suspeito que recebeu voz de prisão em flagrante.

O crime – O latrocínio aconteceu na madrugada de ontem (03) em uma fazenda às margens da rodovia BR-050 em Uberaba, onde os policiais militares compareceram após solicitações da testemunha. No local, o vigilante de 31 anos relatou que estava trabalhando com a vítima do latrocínio de 50 anos e, quando saíram para fazer a ronda prevista nas casas e o registro fotográfico para enviarem ao grupo de coordenadores de vigilância, foram rendidos por dois bandidos que chegaram por trás a pé e anunciaram o assalto. Ele alegou ainda que um dos assaltantes gritou: “perdeu, perdeu, passa as armas”, que levantou os braços e teve roubado um colete e um revólver calibre 38, mas que em seguida, escutou um estampido de disparo de arma de fogo, correu para um muro próximo à casa e se escondeu e segundos após viu os bandidos fugindo correndo no sentido contrário, saindo da propriedade rural e ao chegar perto do companheiro de trabalho viu que ele tinha sido baleado. O investigado alegou ainda que tentou estancar o sangramento com uma touca, mas como não conseguiu, acionou a Polícia Militar (via 190).

Equipes policiais e do Samu foram ao local e, durante o atendimento, a equipe médica constatou o óbito. A perícia da Polícia Civil realizou os trabalhos técnicos e identificou elementos cruciais na cena para desvendar o crime. O vigilante suspeito de participação no latrocínio foi levado para a Penitenciária Professor Aluízio Ignácio de Oliveira e permanece à disposição da justiça. Os policiais continuam as diligências para identificar mais pessoas envolvidas no crime e recuperar as armas e materiais roubados.

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