Secretaria de Segurança Pública e Vigilância Sanitária promovem capacitação para identificação de bebidas adulteradas

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A Secretaria de Segurança Pública (SSP), em parceria com o Departamento de Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), promoveu na tarde desta sexta-feira (28), no anfiteatro da Prefeitura de Uberaba, uma capacitação voltada à identificação de bebidas adulteradas. O treinamento foi destinado aos fiscais do Departamento de Posturas, agentes da Guarda Civil Municipal e ao público interessado.

A atividade ocorre em um momento em que a prática criminosa tem sido registrada com maior frequência em diversas regiões do país, ampliando a necessidade de ações conjuntas de fiscalização e orientação. De acordo com o secretário de Segurança Pública, Weber Januário, a capacitação reforça o trabalho integrado dos órgãos municipais diante das operações já realizadas.

“Depois da situação envolvendo metanol em São Paulo e de outros casos de falsificação, intensificamos o preparo dos nossos agentes, tanto da GCM quanto de Posturas, que estão sempre na linha de frente junto ao Ministério Público, IMA, Polícia Militar e demais forças de segurança. Com a parceria da Secretaria de Saúde, por meio da Vigilância Sanitária, desenvolvemos este curso para que todos saibam identificar produtos de descaminho e bebidas falsificadas”, destacou Weber.

O secretário lembrou que, nas últimas semanas foram deflagradas operações que identificaram irregularidades em comércios de Uberaba. “Constatamos bebidas falsificadas, inclusive com data de 2014, produtos de descaminho e garrafas já preparadas para receber conteúdo irregular. Com a capacitação, nossa intenção é ampliar as operações e retirar esses produtos do consumo”, afirmou.

A chefe da Vigilância Sanitária, Luiza Vilela, conduziu o treinamento apresentando exemplos de garrafas adulteradas e explicando os principais pontos de verificação. “Os criminosos falsificam até mesmo os selos fiscais. Mostramos como diferenciar um selo verdadeiro de um falso, além de orientar sobre características do rótulo, qualidade da impressão, informações obrigatórias em português, registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e outros detalhes que auxiliam na identificação. Também há bebidas que sequer são comercializadas no Brasil e, quando encontradas no mercado, já indicam descaminho”, explicou.

Luiza ressaltou que, além do impacto fiscal e criminal, a prática oferece sérios riscos à saúde. “É uma atividade que tem se tornado cada vez mais comum, e vimos isso nas fiscalizações recentes. Por isso, é fundamental agir para coibir esse tipo de crime, que coloca em risco a população e exige constante atualização técnica das equipes”, concluiu.

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