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B2B: segmento de limpeza é opção para investimento no digital

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O segmento de limpeza é determinado por diversas frentes de trabalho. Desde o maquinário, passando por serviços e produtos, há uma vasta gama de possibilidades para investimento, especialmente no que diz respeito aos canais digitais e ao modelo B2B.

De acordo com dados da Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Higiene, Limpeza e Saneantes de Uso Doméstico e de Uso Profissional (Abipla), a produção de saneantes, por exemplo, cresceu 1,2% entre janeiro e maio de 2021, com base no índice de base fixa mensal da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do IBGE.

Embora esses dados correspondam mais ao mercado B2C, não há como negar que com o crescimento do setor potencializa o business to business. Afinal, é preciso alimentar a fonte. É o que explica o CEO da F1 Commerce, Eduardo Oliveira.

“A realidade desse segmento é animadora, visto que temos verificado novos entrantes no mercado e aumento de produção. Além disso, o fechamento de fábricas é quase nulo no setor de limpeza”, diz ele. Há uma estimativa de que as vendas digitais tenham crescido acima de três dígitos desde o início da pandemia. “Em um mercado onde o e-commerce era reduzido, esse crescimento é muito positivo”, conta.

Que o mercado está aquecido não há mais dúvidas, mas como potencializar as vendas nos canais digitais com foco no mercado B2B? Oliveira diz que o primeiro passo é definir o nicho do seu negócio é tão importante. “Para criar um fluxo de vendas e construir um relacionamento é imprescindível conhecer o seu público”, explica. Como o segmento de higiene engloba muitas possibilidades, desde limpeza, máquinas, químico e importador, a comunicação se torna ainda mais importante.

O segundo passo é escolher a plataforma tecnológica, sempre focando em otimizar toda cadeia de distribuição através do e-commerce B2B. Esse sistema precisa ser robusto a ponto de lidar com as peculiaridades que esse tipo de vendas pede.

“Melhorar o controle de seus processos, prever demanda com resultados reais, definir volume de compras e oferecer produtos que ainda não tem em estoque são recursos que a plataforma deve oferecer”, acrescenta Oliveira. Além disso, também existe a possibilidade de vender produtos com diferentes descrições de unidade como por exemplo: container, paletes, caixas ou até unitário.

O mais importante, segundo ele, é compreender o mercado que você está entrando, que é extremamente exigente e potente. Por isso, ser capaz de gerenciar diversos centros de distribuição e logística, calcular as complexas tributações em vendas B2B, integrar os diversos sistemas de gestão da empresa, eliminar a perda de vendas e a dificuldade para atingir metas e diminuição da receita, além de atender toda carteira de clientes são desafios consideráveis, mas que uma plataforma escalável é capaz de resolver.

“Mas não é só isso, esse sistema também precisa gerir outras questões como a utilização do limite de crédito, boletos a faturar, cartão de crédito, cartão BNDES, além de calcular impostos como IPI e ICMS-ST no carrinho e checkout, apresentando e cobrando do cliente o valor final do pedido”, diz.

Outro grande ganho do B2B é a possibilidade de olhar para a carteira de clientes que a empresa já possui e reativar essa base, ao invés de focar em apenas conquistar novos clientes. Além disso, a gestão de frete descomplicada, muito mais do que um diferencial competitivo, é uma condição para estabelecer relações de venda a longo prazo. “Múltiplos CDs, tabelas de valores e contingência, prazos, além de diversas formas de pagamento disponíveis, políticas de preço por canal de vendas, condições especiais para revendedores e sistema de recuperação de vendas também elencam a lista dos benefícios de uma plataforma completa”, conclui.

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