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Nova realidade do agro brasileiro precisa incluir o Agronegócio Sustentável

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A nova realidade do agronegócio brasileiro passa pela discussão de como promover o setor de forma sustentável na região amazônica, com geração de emprego e renda, recuperação de áreas degradadas pelo desmatamento e manutenção da floresta em pé. É com essa perspectiva que o CEO do Grupo BBF (Brasil BioFuels), Milton Steagall, participa do 22º Fórum Empresarial LIDE, que será realizado entre 28 e 30 de junho no Rio de Janeiro (RJ). O evento, que reunirá empresários e autoridades, terá Steagall como debatedor no painel A nova realidade do agronegócio brasileiro, em 29 de junho, a partir das 14h30, onde o executivo destacará a importância do cultivo sustentável da palma de óleo, também conhecida como dendê, para o desenvolvimento da região Amazônica.

A palma, é uma cultura excepcional para o agronegócio da região Amazônica. Seu cultivo só pode ser feito em áreas da floresta que foram degradadas até 2007, sendo cerca de 31 milhões de hectares aptos ao plantio de acordo com o Zoneamento Agroecológico da Palma definido no decreto 7172 do Governo Federal de 2010, que contou com um robusto trabalho conduzido pela EMBRAPA. Um verdadeiro “pré-sal verde”, visto que o óleo de palma é uma importante matéria prima para produção dos biocombustíveis de segunda geração e a palma possui produtividade 10x superior de tonelada de óleo por hectare quando comparada com a soja, que é amplamente utilizada na produção de biocombustíveis.

Segundo Steagall, a região amazônica possui uma população de mais de 29 milhões de habitantes e precisa ser incluída nas discussões sobre o agronegócio sustentável, que está entre os principais ativos da economia brasileira. “A nova realidade do agronegócio brasileiro precisa incluir o agronegócio sustentável da região Amazônica como eixo central de desenvolvimento da região, com a premissa de recuperar áreas degradadas da floresta, gerar empregos e o principal: manter a floresta em pé”, afirma.

O Grupo BBF é produtor de óleo de palma na América Latina e desde 2009 produz biodiesel a partir do óleo de palma para geração de energia renovável na Amazônia, atendendo mais de 140 mil moradores de localidades isoladas. A Companhia está desenvolvendo os biocombustíveis Diesel Verde (HVO) e Combustível Sustentável de Aviação (SAF), ambos produzidos a partir do óleo de palma, e que serão comercializados a partir de 2026 em parceria com a Vibra Energia.

Atualmente, a Companhia possui mais de 75 mil hectares cultivados de palma e até 2026 adicionará mais 100 mil hectares adicionais, exclusivos para suprir a produção do HVO e do SAF. O CEO destaca ainda o “tamanho da oportunidade que o Brasil possui e a importância de atrair novos investimentos para este rico “pré-sal verde” que o país possui”.

Steagall conclui que a palma oferece benefícios incontáveis para a preservação ambiental, geração de empregos e renda: “Uma planta tão rica que poderá contribuir para a retirada de milhares de Amazônidas que vivem em situação de pobreza, visto que seu cultivo não pode ser mecanizado, é realizado de forma perene e gera milhares de empregos no campo em localidades muito carentes de oportunidades e renda”.  No Grupo BBF já são mais de 6 mil colaboradores diretos e 18 mil empregos indiretos gerados, são milhares de famílias impactadas positivamente pelo cultivo da palma.

O cultivo da palma, além de recuperar áreas degradadas da floresta, tem como objetivo manter a floresta em pé, num ciclo virtuoso de preservação ambiental, geração de empregos e renda. As áreas de plantios do Grupo BBF estocam mais de 25 milhões de toneladas de carbono da floresta e a empresa possui mais de 60 mil hectares de Área de Preservação Permanente (APP) e Reserva Legal (RL).

Recentemente, o Grupo BBF anunciou o investimento para o plantio consorciado do Cacau com a Palma e o Açaí, em modelo de sistema agroflorestal, com o objetivo de gerar milhares de novos empregos adicionais e acelerar ainda mais o seu propósito de recuperar a Floresta Amazônica. Com a iminência da COP 30 em Belém e os impactos da nova bioeconomia, o Grupo BBF demonstra na prática que é possível desenvolver o agronegócio na região Amazônica de forma sustentável e mostra que a nova realidade do agro brasileiro precisa e deve incluir a Amazônia como agenda prioritária nas esferas públicas e privadas.         

22º Fórum Empresarial LIDE

O Fórum Empresarial LIDE é reconhecido como um dos mais importantes encontros empresariais do Brasil, com legado de fomento da economia do país a partir da união estratégica entre os líderes participantes.

A 22ª edição do evento terá como tema “O Futuro Econômico do Brasil” e contará com a presença de autoridades como governadores, ministros e empresários. O painel “A nova realidade do agro brasileiro”, que terá Steagall como debatedor, contará com a exposição de Ronaldo Caiado, governador do Mato Grosso; Eduardo Riedel, governador do Mato Grosso do Sul; Ingo Ploger, vice-presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag); Antonio Carrere, presidente da John Deere América Latina; Mario Mantovani, diretor da Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente (ANAMMA); e Luiz Lourenço, presidente do conselho de administração da COCAMAR.

O painel contará ainda com a moderação do jornalista e presidente do LIDE Conteúdo, Carlos José Marques; e do presidente do LIDE Agronegócios, Francisco Matturro.

Sobre o Grupo BBF

O Grupo BBF (Brasil BioFuels), empresa brasileira fundada em 2008, é produtora de óleo de palma da América Latina, com área cultivada superior a 75 mil hectares e capacidade de produção de cerca de 200 mil toneladas de óleo por ano. 

O Grupo BBF criou um modelo de negócio integrado em que atua do início ao fim da cadeia de valor – desde o cultivo sustentável da palma de óleo, extração do óleo bruto, produção de biocombustíveis, biotecnologia e geração de energia renovável – com ativos totalizando cerca de R$ 2,2 bilhões e atividades gerando mais de 6 mil empregos diretos na região Norte do Brasil. As operações do Grupo BBF estão situadas nos estados do Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima e Pará, compreendendo 38 usinas termelétricas (25 em operação e 13 em implementação), 3 unidades de esmagamento de palma de óleo, uma extrusora de soja e uma indústria de biodiesel.

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