Foto: Divulgação
Rato morto foi encontrado durante a fiscalização no açougue
Um açougue com carnes impróprias para o consumo humano foi alvo de fiscalização e operação e acabou interditado em Uberaba. Uma tonelada de carnes impróprias para o consumo foram apreendidas e dois comerciantes presos.
De acordo com a informações apuradas pela Folha Uberaba, a operação teve início começo da tarde de ontem (30) em um estabelecimento comercial na avenida Bandeirantes no bairro Gameleiras, segundo policiais da Delegacia de Repressão à Crimes Rurais da Polícia Civil, uma equipe da Vigilância Sanitária compareceu em um açougue para fazer uma fiscalização.
Durante os trabalhos o agentes fiscais constataram várias irregularidades sendo carnes má acondicionadas em vários cômodos do local com ratos mortos, baratas entre outros insetos próximo aos alimentos, além de carnes bovinas e suínas que estavam guardadas em local impróprio. Eles acionaram a Polícia Civil e a equipe da Delegacia de Repressão a Crimes Rurais, com apoio da Patrulha Rural da Polícia Militar foram ao comércio, sendo que as equipes continuaram as buscas e encontraram mais produtos que deveriam estar apenas resfriados, mas estavam congelados e também com a data de validade vencidas.
Os fiscais e integrantes da segurança pública, com apoio do Procon Estadual, (Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) e Ministério Público, ainda constataram que no piso do açougue tinham manchas de sangue que provocou o mau cheiro e também chorume.
No decorrer dos trabalhos, um caminhão frigorífico chegou no local para entregar carnes, foi vistoriado e as equipes constataram que o veículo não tinha “câmara fria” e já tinha sido passado o prazo estipulado para a entrega que é de uma hora após o produto sair do frigorífico. Eles constataram ainda que o caminhão teve o último documento pago no ano de 2020. O veículo foi apreendido e removido ao pátio credenciado pelo Detran.
Já as carnes impróprias foram periciadas no local e após a constatação de estar impróprias para o consumo humano foram apreendidas e descartadas no aterro sanitário de Uberaba. O comércio foi interditado e os proprietários foram presos em flagrante, levados até a delegacia de repressão à crimes rurais, onde tiveram as prisões confirmadas. Posteriormente eles foram caminhados para a penitenciária Professor Aluízio Ignácio de Oliveira e permanecem {a disposição da Justiça.