Na cotação Ceasa deste começo de semana, Carlos destacou os tubérculos que continuam em alta no mercado. A principal majoração ficou por conta da cenoura. O produto subiu de R$120 para R$145 o saco com 22 quilos. Acréscimo de mais de 20%. Já o preço da beterraba pulou de R$85 para R$90 a caixa com 22 quilos.
De acordo com o chefe de Seção da Ceasa, Carlos Henrique, 32 horticultores participaram das comercializações nesta segunda-feira, dia 14, com ocupação de 40 espaços na “pedra”.
Outros produtos também apresentaram elevação de preços. Foram os casos do chuchu, que foi de R$100 para R$120 a caixa com 22 quilos, o jiló – de R$50 para R$70 a caixa com 16 quilos e a banana nanica que foi vendida a R$38 a caixa 18 quilos. Antes, comercializada por R$26.
“A alta é devido às chuvas que, em excesso, levam ao apodrecimento dos tubérculos. Além disto, também em grande quantidade, elas provocam o aborto dos brotos”, explica.
Porém, a maioria dos hortifrutigranjeiros operou mesmo, neste dia 14, no mercado estável. Figuraram com os mesmos preços da semana passada, o tomate – R$120 a caixa com 22 quilos, a cebola – R$60 o saco com 20 quilos, o quiabo – R$50 caixa com 14 quilos e mandioca – R$70 caixa com 25 quilos. Também as frutas, como laranja pera e mamão formosa, mantiveram os preços. A laranja foi vendida a R$35 a caixa com 22 quilos e o mamão formosa – R$ 70 a caixa.
As folhosas também seguiram com os preços estáveis. A dúzia da alface foi comercializada a R$40, mesmo valor da última semana e a couve, R$36 a dúzia, também sem alteração.
Queda mesmo nesta metade de fevereiro, apenas para a batata lisa. O produto caiu de R$240 para R$220 a saca com 50 quilos. Retração de quase 10%.
A “pedra” do produtor volta a operar na quinta-feira, dia 17. É bom lembrar que desde o dia 10 deste mês, o comprador não precisa mais ficar esperando a sirene apitar às seis da manhã para começar as compras. Desde a referida data, o seu acesso é livre à unidade, tanto por questão de segurança quanto à igualdade na escolha das mercadorias.