As obras de revitalização da Mata do Carrinho começaram na quarta-feira (11) e têm prazo de oito meses para a conclusão. O primeiro passo foi a limpeza do local pelas equipes da Secretaria de Serviços Urbanos e Obras (Sesurb) já na segunda-feira, para que a empresa Quatro Construções MCGF pudesse implantar o canteiro.
O serviço, no valor total de R$1.830.212,53, tem início pela implantação do canil da Guarda Municipal, de acordo com o secretário de Meio Ambiente, Edno César Silveira. Os recursos para execução da obra são oriundos de acordos judiciais do Ministério Público do Estado de Minas Gerais, depositados no Fundo Municipal do Meio Ambiente.
Segundo o secretário, a estratégia de iniciar por essa construção tem o objetivo de trazer maior segurança para o local, que terá a presença permanente da GCM em seu interior.
Há cerca de duas semanas, foi realizada uma ação conjunta entre diversos órgãos para o acolhimento de pessoas em vulnerabilidade social, que se abrigavam dentro do parque. Participaram, além Semam, responsável pelo Parque, as Secretarias de Desenvolvimento Social e Defesa Social, Guarda Municipal, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Polícia Civil.
Além do canil, o projeto prevê a construção de novos banheiros, reforma da Sede dos Conselhos, instalação de novos alambrados, pisos intertravados nas trilhas, pinturas, reforma das guaritas e quiosques. Serão implantados novos bancos, lixeiras, bebedouros, postes de iluminação e academia de ginástica ao ar livre. E ainda, reestruturação de toda calçada pública e execução de novo trecho, assim como a manutenção das rampas para pessoas com necessidades especiais. O pórtico da Avenida João XXIII será reformado e receberá letreiros luminosos. No entanto, o acesso ao público passará a ser exclusivamente pelo Memorial Chico Xavier, que fica dentro do Parque.
Edno lembrou que essa obra atende a um anseio da população que há mais de 20 anos aguarda a reabertura da Mata do Carrinho. Ele salienta que, por ser uma floresta estacional, comporta ecossistema associado à Mata Atlântica, e por isso deverá ter um projeto específico de reconstituição arbórea interna, preenchendo clareiras existentes no local.
