O Governo Municipal, por meio do Gabinete do vice-prefeito e da Secretaria de Serviços Urbanos e Obras estiveram na Rua Terezinha Campos Waack, no bairro Jardim Alexandre Campos, para verificação do serviço emergencial da rede pluvial que está sendo realizado pela Companhia Operacional de Desenvolvimento, Saneamento e Ações Urbanas (Codau). Na última quarta-feira, parte da via cedeu e abriu um grande buraco.
Segundo o vice-prefeito Moacyr Lopes, o desmoronamento da caixa de passagem ocorreu porque, na época da realização da obra, ela foi feita em cima da bolsa do tubo. “O que é um erro de construção, porque ela é feita de polipropileno, que achata com o tempo e a água começa a passar nessa fresta, levando o material e causando o desmoronamento”, acrescentou.
De acordo com o secretário adjunto de Serviços Urbanos e Obras, Pedro Arduini Guedes, a Codau está fazendo os reparos e, posteriormente, uma avaliação do que foi gasto com esse serviço. Depois haverá análises jurídicas sobre a forma de ressarcimento pela empresa. A Sesurb pode solicitar à empresa que isso seja monetário no valor gasto, ou até com a execução outros serviços para o Município.
A obra foi contratada em 2008 e concluída em 2019, estando, portanto, dentro do prazo de garantia.
Além da recuperação do local, estão sendo executadas algumas melhorias que não constavam do projeto original como a drenagem da Rua Dolores Campos, que cruza a Terezinha Campos Waack. Isso porque a água desce pela via e acaba acumulando e inundando as residências que ficam no final da via. De acordo com o vice-prefeito, serão construídas duas bocas de lobo em cada lado da via.
Ele apontou que no projeto original não foi prevista a retirada da rede antiga, que continua debaixo da rua e o material usado para compactação não é de boa qualidade e não foi prevista a troca de solo.
No entanto, para Moacyr, o mais grave é o fato de a rua não ter drenagem das minas que existem naquela região, encharcando constantemente o solo embaixo da via. “Isso é algo que precisamos aprofundar, pois será sempre um problema por conta da falha de projeto e fiscalização. Portanto temos que agir”, concluiu.