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Mariscal tenta revogar medida protetiva

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O ex-vereador Thiago Mariscal dos Santos, que é novamente candidato a vereador em Uberaba pelo PSDB, está tentando revogar as medidas protetivas impostas contra ele em um processo judicial. O pedido foi feito no processo de número 0064324-90.2023.8.13.0701, onde ele é acusado de difamação, falsidade ideológica e associação criminosa.

A defesa de Mariscal, conduzida pelo advogado Pedro Henrique Leopoldino de Oliveira, argumenta que as medidas protetivas não são necessárias.

A defesa também aponta que essas medidas estão prejudicando a campanha de Mariscal para vereador.

A Folha Uberaba entrou em contato com o ex-vereador que disse se sentir muito prejudicado pela situação. Mariscal pontuou que não há nada nos autos que o incriminem, citou que inclusive não foi citado nem pela prefeita em várias oportunidades em que ela falou sobre o assunto na mídia local.

Segundo ele, o fato de um envolvido, Rodolfo Natálio prestar serviços para ele, não o inclui na situação de crime detectada simplesmente por isso, ressaltou que Natálio presta serviços para vereadores e inclusive é funcionário da CMU e nem por isso esses outros foram incluídos na investigação.

“O pedido de revogação da medida protetiva foi solicitado através do meu jurídico, vez que a parte interessada não a solicitou em face a minha pessoa; sendo assim não há amparo para a concessão desta. E, por estar em campanha eleitoral, necessito de exercer meu direito constitucional de ir e vir,” concluiu.

Relembre o caso

A Justiça impôs uma medida protetiva que proíbe Thiago Mariscal, Vinícius Andrade Martins e outros acusados de se aproximarem a menos de 300 metros da prefeita de Uberaba, Elisa Araújo, além de qualquer forma de comunicação direta ou indireta com ela. Essa decisão foi tomada após a prefeita relatar que se sentiu ameaçada ao encontrar dois dos acusados em uma solenidade oficial.

A medida protetiva foi aplicada no contexto de um processo judicial, onde Mariscal e Vinícius, ambos candidatos a vereador pelo PSDB, foram denunciados pelo Ministério Público. A acusação envolve a participação deles, junto com Rodolfo Natálio e Leonardo Alves, na habilitação ilegal de chips telefônicos utilizando o CPF da prefeita, configurando crime de estelionato.

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