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Devido á gravidade das lesões, a criança foi levada para Hospital de Clínicas da UFTM
Um menino de nove anos ficou ferido após cair de uma Van de transporte escolar na área rural de Uberaba. A vítima foi encaminhada para atendimento hospitalar.
De acordo com informações apuradas pela Folha Uberaba, o incidente aconteceu em uma estrada vicinal ás margens da BR-050, onde a vítima de nove anos estava no interior do veículo brincando com os colegas que ameaçaram jogar um boné pela janela.
Durante a brincadeira um dos alunos puxou o pino de trava da porta do passageiro da van e a criança de nove anos caiu com o veículo em movimento.
O motorista alegou aos policiais que fez uma conversão á esquerda para não atropelar a vítima, parou o colocou na Van, foi até a fazenda onde ele residia, relatou o fato á mãe e levou a criança e a responsável até a sede do 8º Batalhão de Bombeiros Militares em Uberaba, onde pediu ajuda. O menino ferido foi socorrido e levado para o Hospital das Crianças.
Após passar por exames, a equipe médica constatou que a criança teve suspeita de traumatismo craniano, além de escoriações no ombro esquerdo e um corte na região lombar. Foram feitos exames detalhados e devido a gravidade das lesões o menino foi transferido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM).
Policiais militares foram solicitado pelo pai da criança que pediu o Registro de Evento de Defesa Social (Reds). As equipes foram até o Hospital da Criança, colheram os dados e fizeram a apreensão da Van que foi removida ao pátio credenciado pelo Detran, para ser periciada posteriormente. O motorista foi levado até a delegacia e apresentado à autoridade policial de plantão para esclarecimentos.
Nossa equipe conversou com o caseiro Leonardo de Paula que é pai do menino, e ele alegou houve demora no socorro do filho, tendo em vista que o motorista após o acidente, fez a rota normal, levando todos alunos em suas residências na área rural e somente depois foi até a casa do menino, falou com a mãe e a criança foi encaminhada para atendimento hospitalar, “eu vou representar contra o motorista e a empresa, isso foi uma irresponsabilidade, levar meu filho para atendimento mais de duas horas depois, e se ele morre quem iria me dar outro menino”, questionou.