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Morar com a família no exterior: dicas de como planejar a mudança

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Morar com a família no exterior é um grande passo que exige planejamento, organização e uma série de decisões estratégicas. 

As mudanças em busca de novas oportunidades, segurança ou qualidade de vida levam muitos brasileiros a considerarem essa experiência, e planejar com cuidado pode tornar a adaptação mais tranquila para todos os membros da família, incluindo crianças e adolescentes. 

A seguir, algumas dicas importantes para facilitar esse processo e as principais etapas para garantir que a transição seja bem-sucedida.

Como se planejar para morar em outro país?

O planejamento é essencial para reduzir imprevistos e garantir que todos estejam preparados para os desafios e as novidades. 

O primeiro passo é fazer uma pesquisa detalhada sobre o país de destino, avaliando aspectos como cultura, custo de vida, sistema de saúde e educação, além de identificar a documentação necessária. 

Saber o básico do idioma local é um grande diferencial, e para isso cursos de idiomas são fundamentais. 

Outra recomendação é procurar por oportunidades de aprendizado profissional, como cursos online, por exemplo, um curso de Excel avançado, que pode ser uma habilidade útil para diversas vagas no mercado internacional.

Paralelamente, avalie as opções de trabalho no destino escolhido. 

Muitos brasileiros têm optado por trabalho freelancer home office, o que permite uma maior flexibilidade e pode simplificar a transição, já que o emprego se mantém estável e permite renda em moeda estrangeira. 

Isso é particularmente válido para quem deseja os Estados Unidos, país com uma economia forte e muitas oportunidades, especialmente para trabalhadores qualificados em áreas digitais, como marketing, design e programação.

Qual o melhor país para se mudar com a família?

A escolha do país ideal vai depender de vários fatores, incluindo o idioma, clima, segurança, e o acesso a serviços essenciais para as crianças e para os adultos. 

Para muitos brasileiros, ir morar nos EUA, Canadá, Portugal e Austrália são destinos populares.

  • Estados Unidos: um dos destinos mais procurados por brasileiros, principalmente pelo estilo de vida e pelas oportunidades de emprego. É uma opção interessante para famílias que desejam boa infraestrutura escolar e hospitalar. Contudo, o custo de vida em cidades como Nova York ou São Francisco pode ser alto.
  • Canadá: conhecido pela segurança, educação de qualidade e programas de imigração acessíveis, é um país muito atrativo para quem deseja um processo de adaptação mais estruturado.
  • Portugal: a facilidade do idioma e a proximidade cultural fazem deste país uma excelente escolha para famílias brasileiras. O custo de vida é menor do que na maioria dos países europeus e há opções de escolas internacionais.
  • Austrália: ideal para quem gosta de um estilo de vida mais ao ar livre e um bom equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. O país também oferece boas escolas e sistemas de saúde.

É difícil ir morar com a família no exterior?

O processo pode ser desafiador, principalmente em relação ao visto e à adaptação das crianças, que tendem a sentir mais a mudança de cultura e idioma. 

Para suavizar esse impacto, recomenda-se preparar a família com antecedência, incluindo visitas ao país de destino, se possível, para familiarizar todos com a nova realidade.

Outro aspecto importante é a adaptação emocional, que pode ser mais complicada para crianças e adolescentes. 

Nesse sentido, uma dica é investir em uma decoração afetiva no novo lar, com objetos que trazem boas memórias da vida no Brasil, como fotos, quadros ou lembranças familiares. 

Esse cuidado ajuda a tornar a nova casa mais acolhedora e a reduzir o choque cultural.

Como é morar no exterior com filhos?

Para quem tem filhos, é essencial considerar o sistema educacional do país de destino. Em países como Canadá e Austrália, há uma boa oferta de escolas públicas e internacionais, o que facilita a adaptação. 

Além disso, é importante verificar as exigências de vacinação e outras questões de saúde. No processo de adaptação, muitos pais optam por incluir os filhos em atividades locais, como esportes e eventos culturais, para ajudar no aprendizado do idioma e na integração com outras crianças.

Além disso, garantir que a saúde emocional dos filhos esteja em dia também é crucial, pois a mudança pode gerar ansiedade ou estresse. 

Nesses casos, considerar acompanhamento psicológico pode ser positivo para os pequenos e também para os adultos. 

Estar atento à rotina, incentivando atividades que eles gostavam no Brasil, pode ser uma forma de amenizar o impacto e promover um ambiente seguro e estável.

O que fazer antes de morar em outro país?

Antes da mudança, é fundamental organizar alguns pontos essenciais, como:

  1. Documentação: assegure-se de que todos os passaportes estão válidos e atualizados. Muitos países exigem vistos específicos, e, dependendo do destino, é possível obter um visto familiar, onde todos os membros ficam legalizados.
  2. Saúde e seguros: realizar um check-up médico completo em todos os membros da família é fundamental. Se alguém estiver em tratamento de saúde, como com o uso de remédio para parar de fumar ou para controle de doenças crônicas, é importante verificar a disponibilidade desses medicamentos no país de destino.
  3. Finanças: organize as finanças e crie uma reserva de emergência. O custo inicial da mudança pode ser alto, especialmente com transporte de bens e acomodação. Verifique também opções bancárias internacionais para facilitar o acesso ao dinheiro.

Como organizar a mudança para outro país?

A organização da mudança é uma das partes mais desafiadoras, principalmente para quem leva mobília e objetos pessoais. 

A contratação de uma empresa de mudanças internacionais é uma opção que pode simplificar o processo. 

Outra sugestão é definir o que será levado e o que ficará no Brasil, priorizando itens com valor sentimental e funcionalidade.

Trazer objetos que remetam ao Brasil, ou mesmo adotar um estilo de decoração que faça a nova casa parecer um “lar”, contribui para que todos se sintam acolhidos e conectados com a própria cultura.

Como funciona o visto para a família?

A obtenção do visto é um dos passos mais burocráticos. 

Nos Estados Unidos, por exemplo, há categorias de visto específicas para trabalhadores e suas famílias, como o visto H-1B (trabalhador qualificado), que permite que cônjuges e filhos também residam legalmente no país. 

Em outros destinos, como Canadá e Austrália, os processos de visto de residência permanente são mais acessíveis para famílias inteiras, com benefícios adicionais para quem tem filhos pequenos ou está em áreas de alta demanda profissional.

O ideal é sempre buscar o suporte de consultorias especializadas em imigração, que ajudam na organização de documentos e no acompanhamento de cada etapa do processo. 

Além disso, países como Canadá e Portugal possuem programas de imigração com critérios definidos para residentes permanentes, que se estendem aos membros familiares, possibilitando uma integração mais estruturada e segura.

Conclusão

Morar no exterior com a família é uma experiência transformadora, mas que demanda planejamento e preparação. 

Cada país tem suas próprias exigências e condições, e a escolha do destino deve considerar tanto as necessidades profissionais quanto as educacionais e emocionais de cada membro. 

Aproveitar os recursos de aprendizado e buscar uma adaptação progressiva, como através de um curso de Excel para ampliar as oportunidades no exterior, trabalho freelancer em home office ou até mesmo uma decoração afetiva para o lar, são medidas que ajudam a tornar a transição mais leve.

Por fim, lembre-se de manter sempre o vínculo com as raízes e a cultura brasileira. Para as crianças, esse é um fator que ajuda na adaptação ao novo ambiente sem perder a identidade.

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