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Operação “Chave na mão” prende suspeitos e apreende dinheiro, armas e veículos

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Fotos: Divulgação
Dinheiro e armas de fogo foram apreendidas pelos policiais

A operação realizada em Uberaba, outras cidades do Triângulo Mineiro e mais seis estados brasileiros, apreendeu dinheiro, cheques, armas de fogo, veículos e vários materiais.
Segundo informações apuradas pela Folha Uberaba, junto ao Ministério Público, até o momento durante a operação “Chave na mão” foram presas 14 pessoas e apreendidas 5 armas de fogo e munições, R$ 20mil em espécie, R$ 202 mil em cheques, além veículos de luxo, dinheiro, cheques, aparelhos celulares e documentos de transferência de veículos.
As equipes cumpriram 19 mandados de prisão, 57 mandados de busca e apreensão, além de sequestro/arresto de bens em desfavor de organização criminosa especializada em desvio de cargas diversas se valendo dos crimes de furto mediante fraude, estelionato, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica, falsificação de documento e adulteração de sinal identificador de veículo automotor. Os crimes ocorriam em escala nacional e com expressiva capilaridade, sendo que a liderança e o núcleo principal do grupo se concentravam na região do Triângulo Mineiro (cenário das ações), notadamente, na cidade de Uberaba. Durante a investigação, verificou se tratar de uma organização criminosa numerosa, com extensão em diversos estados brasileiros. Foram cumpridos MP e MBA nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Goiás e Paraíba.
Participam da operação mais de 200 policiais, entre Militares, Penais e Rodoviários Federais, além de Promotores de Justiça e servidores do Ministério Público de Minas Gerais. PMG.
Modus operandi: De acordo com o Gaeco, para a realização dos crimes, a organização criminosa contava com informações privilegiadas sobre determinada carga a ser transportada (ex.: placas fotovoltaicas, defensivos agrícolas, etc.), seja por interesse de quem a contrata; seja por interesse de “atravessadores” intermediários. Estes lucravam na relação com outros criminosos para compor a “equipe” que acompanha os itinerários, por interesse de potenciais compradores das mercadorias desviadas, e, naturalmente, por interesse de motoristas contratados/coautores. O esquema se mostrou multifacetado, dinâmico, sobretudo, em virtude da divisão de tarefas.
Sobre o nome da operação: “chave na mão” ou “chaveirinho” consiste na simulação do motorista de ter sido vítima de furto/roubo de carga. Contudo, esse apenas entrega a mercadoria para um determinado receptador.

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