O tempo seco, aliado à falta de chuva, neste mês de agosto, exerceu uma oscilação significativa nos preços de verduras e frutas.
Segundo explicou o diretor de Abastecimento da Secretaria do Agronegócio (Sagri), Deyvid Carvalho, os destaques no mês de agosto são produtos como as folhagens: alfaces (crespa, lisa, americana, roxa e bailarina) e couve que tiveram uma queda de 20% no valor da dúzia, assim com o alho, uma baixa de 8% na caixa de 10 kg e também os tomates Santa Cruz e longa vida, com uma baixa de 20% e 18%, respectivamente, na caixa de 22 kg.
No geral, os aumentos foram verificados no limão taiti, na caixa de 20 kg, em mais 25%, a laranja pera rio, 21% a mais na caixa de 22 kg e a abobrinha, que subiu 50% na caixa de 20 kg.
As maçãs gala e fuji tiveram os preços com oscilações neste mês e a caixa de 18 quilos fechou igual para as duas variedades na última cotação, em R$ 195,00. Mesma situação do mamão formosa (R$ 70,00) e havaí (R$ 50,00).
Também mantiveram a média dos valores, em agosto, a cenoura (caixa de 22 kg a R$ 60,00), beterraba (caixa de 22 kg a 70,00) e mandioquinha (o quilo por R$ 16,00).
Hoje foram verificadas majorações no chuchu (R$ 50,00 – R$ 70,00), quiabo (alta de 25% – R$ 120,00 para R$150,00), os tomates longa vida e santa cruz (variação de R$ 40,00 até R$ 55,00).
Neste mês destacaram-se os jilós comprido e redondo, que tiveram oscilações quase todas as semanas e um aumento significativo de mais de 60%, com preços oscilando entre R$ 60,00 e R$100,00 a caixa. Esses aumentos foram atribuídos às geadas, devido às baixas temperaturas que prejudicaram lavouras inteiras no município, e ao alto custo no transporte, pois o produto teve que ser comprado em outras Ceasas, de São Paulo e da região, para abastecer o comércio local.
Ainda de acordo com Deyvid Carvalho, para o mês de setembro, como é um mês de transição entre o verão e o outono, a boa notícia é que é esperada uma atenuação para brócolis, couve-flor e repolho. “Frutas como abacaxi, banana nanica e mamão também tendem a ter uma baixa nos preços, o que deve se repetir nas folhosas como alface e couve”, concluiu o diretor da Sagri.