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Polícia Civil investiga empresa de engenharia no DI-III suspeita de aplicar golpes em vítimas

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Foto: Divulgação
Vítimas fizeram um protesto na porta da empresa no DI-III e alegam prejuízo de mais de R$ 600 mil

Empresários, autônomos e trabalhadores do campo acusam funcionários da empresa no Distrito Industriam III de estelionato. As vítimas alegam que caíram em golpes, estão com prejuízo milionário e o caso está sendo investigado pela Polícia Civil.
Segundo informações apuradas pela Folha Uberaba, as vítimas procuraram a Polícia Civil e solicitaram Registros de Defesa Social (REDS). Os homens alegaram que compraram maquinários agrícolas pesados dentro de uma empresa no Distrito Industrial III, não receberam os equipamentos e nem o dinheiro de volta.
Nossa reportagem conversou com o empresário Rodrigo Plaza, da cidade de Dracena (SP), ele relatou que há cerca de um ano, recebeu a proposta de comprar maquinários agrícolas pesados de um mecânico e funcionários da empresa de engenharia. Ele relatou que foi até a empresa, se encontrou com o mecânicos e funcionários, foi buscado na porta da empresa por funcionários que estavam em um carro caracterizado e levado até o pátio, onde estavam as máquinas á venda. O empresário relatou ainda que “olhou” os maquinários, gostou e após negociação de preço realizou a compra.
A vítima relatou ainda que foi procurado pelo mecânico/vendedor e funcionários que solicitaram uma entrada como “sinal” para a liberação de uma retroescavadeira. O homem realizou vários depósitos e transferências via pix, totalizando um prejuízo de mais de R$ 130 mil.
Assim como o empresário Rodrigo, o autônomo Wedson Mendonça, da cidade de Tapira (MG), alega que também foi alvo dos estelionatários, passando pelo mesmo procedimento no interior da empresa olhando os maquinários e após concretizar a negociação, pagou a quantia de R$ 226 mil e também não recebeu os maquinários e ainda está no prejuízo.
Já o empresário Wagner Francisco, saiu de Belo Horizonte há pouco mais de um ano, após receber a oferta de compra de uma máquina da empresa, foi até o pátio, escolheu o maquinário e após exigências dos funcionários envolvidos, realizou transferências bancárias, via depósito e pix que totalizaram R$ 246 mil.
Todas as vítimas fizeram a negociação á princípio com o mecânico Thiago Aparecido que tinha o contato direto com os funcionários da empresa.
Nossa reportagem conversou com o mecânico Thiago, e ele relatou que já comprou maquinários outras vezes na empresa, que ofereceu os maquinários para as vítimas, mas também caiu em um golpe tendo em vista que não recebeu os maquinários para entregar conforme o prometido, a não ser uma máquina que foi entregue de forma “misteriosa” no pátio de um posto de combustíveis á beira de uma rodovia por funcionários da empresa. Ele ainda alegou que procurou os suspeitos por várias vezes e chegou a ser agredido com coronhadas de revólver e ameaçado de morte. As vítimas procuraram novamente a Polícia Civil e representaram contra os suspeitos do crime de estelionato.
Após a representação, nossa equipe conversou com o delegado Everton Evangelista e durante entrevista á Folha Uberaba, a autoridade policial disse que á princípio tinha sido feito o registro da ocorrência, mas as vítimas não tinham feito a representação e iriam procurar uma negociação amigável, mas após a representação criminal, a PC iniciou as investigações e já está apurando os fatos, “ nós vamos ouvir as vítimas e funcionários da empresa durante o inquérito para apurar esse crime de estelionato” finalizou Evangelista.
Nossa reportagem procurou integrantes da empresa na sede no Distrito Industrial III e ninguém quis nos receber ou falar sobre o assunto. Em seguida procuramos o escritório da empresa, mas também não foram respondidos.

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