Em continuidade às ações do Dezembro Vermelho, campanha nacional de prevenção ao HIV/Aids e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis, a Secretaria Municipal de Saúde oferece aos profissionais da rede municipal de saúde uma capacitação sobre IST (Infecções Sexuais Transmissíveis) e Aids. O evento acontecerá nesta quarta-feira (15), entre 7h30 e 12h, no anfiteatro do Centro Administrativo.
Segundo a chefe do Departamento de Vigilância Epidemiológica, Larissa Bandeira de Mello Barbosa, e a chefe do Departamento de Atenção Básica, Aline Nayara Afonso de Rezende Tristão, organizadoras do evento, os instrutores da capacitação serão os infectologistas Danielle Borges Maciel e Frederico Zago, que integram os quadros da Saúde Municipal.
“Teremos um momento importante para todos nós, profissionais da saúde, dentro do propósito dessa campanha nacional, o Dezembro Vermelho, instituída pela Lei nº 13.504/2017, que promove a prevenção, assistência, proteção e promoção dos direitos humanos das pessoas que vivem com HIV/Aids e outras infecções sexualmente transmissíveis”, ressaltou Larissa.
Dados do Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), braço da Secretaria de Saúde para ações neste campo, informam a incidência de um óbito por Aids em 2020 e nenhuma morte este ano. Quanto aos registros de pacientes HIV positivos, são 104 em 2020 e 98, em 2021.
O Ministério da Saúde informa que a Aids é a doença causada pela infecção do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV é a sigla em inglês). Esse vírus ataca o sistema imunológico, que é o responsável por defender o organismo de doenças, tendo os linfócitos T CD4+ como as células mais atingidas. O vírus é capaz de alterar o DNA dessa célula, fazer cópias de si mesmo e, depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.
As autoridades destacam que ter HIV não é o mesmo que ter Aids, pois há muitos soropositivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. O vírus pode ser transmitido a outras pessoas pelas relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação, quando não tomam as devidas medidas de prevenção. Por isso, a proteção é essencial em todas as situações, bem como os exames regulares.