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Velórios viram caso de polícia após famílias descobrirem golpe de funerária

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Ocorrência inusitada chamou atenção em Uberaba na manhã de segunda feira, 18. Segundo as informações repassadas a Folha Uberaba, a PM foi acionada e compareceu a capela do cemitério São João Batista, onde a solicitante de 27 anos que estava acompanhada do vereador Pastor Eloisio, relatou que, após o falecimento de seu avô, a família contratou os serviços de uma funerária de Uberaba pelo valor de dois mil reais para que o corpo fosse preparado e encaminhado para o velório.

Segundo ela, a urna chegou fechada e funcionários do cemitério informaram que a causa mortis do avô não implicava em urna lacrada, uma vez que não havia risco de contágio. A família então abriu a urna e constatou que, ao invés de flores ornando o corpo, só havia papelão e papel picado. Revoltada com a situação, acionou o amigo da família, vereador Pastor Eloisio e este acionou a polícia. Uma família que velava o corpo de uma familiar ao lado, com serviços da mesma empresa, ao ver o ocorrido, resolveu abrir o caixão de seu ente querido e constatou a mesma situação. O homem de 47 anos contou que, após a morte de sua esposa, contratou os serviços da empresa funerária, sendo que já pagava por determinado período, um plano funerário para uma emergência como essa.

Ao chegar a empresa para solicitar o serviço, foi informado que teria que pagar uma diferença de dois mil reais por conta do peso de sua esposa, o solicitante declarou que não se recordava dessa cláusula no plano. A família pagou para que o corpo fosse preparado e a urna devidamente ornada. Quando a urna foi aberta por iniciativa da família, a decepção foi enorme, ao invés de flores ornando o corpo, dentro da urna também só havia papelão e papel picado. O representante da empresa esteve no local e disse que apesar de compreender a frustração das famílias, porém não poderia fazer nada no momento e que eles poderiam procura-lo em data posterior na sede da empresa, na Avenida Leopoldino de Oliveira, para um possível acordo, declarou que aquele não era um procedimento adotado pela empresa e atribuiu o fato a funcionários do período noturno que trabalhavam sem supervisão.

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