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Escolas do Município cumprem protocolo rigoroso na volta às aulas

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As escolas do Município estão cumprindo com rigor o protocolo estabelecido pelo Governo de Minas para o retorno às aulas. As normas preveem desde procedimentos na entrada dos estudantes até os cenários para a possível suspensão de aulas numa turma, num turno ou mesmo a escola inteira, quando houver mais de um suspeito ou confirmado de contaminação por Covid.

Por recomendação do Estado, a equipe da Vigilância Sanitária de Uberaba visitou as escolas municipais e segue percorrendo as estaduais, em apoio à implantação dos planos de controle sanitário.

O Governo do Estado criou o Protocolo Sanitário de Retorno às Atividades Escolares Presenciais, um documento no qual estão as normativas para todo o ambiente escolar por setor. O protocolo tem ações que complementam o que o Estado definiu como cinco estratégias gerais: 1. uso de máscaras; 2. distanciamento físico de, no mínimo, 1,5 metro entre pessoas; 3. lavagem das mãos; 4. limpeza e manutenção frequente das instalações; e 5. rastreamento de contato em combinação com isolamento e quarentena.

As escolas têm autonomia para a implantação do protocolo, cujas ações complementam as estratégias gerais preconizadas pelo Estado, mas em Uberaba equipes da Vigilância Sanitária estão visitando os estabelecimentos educacionais para um suporte na organização física das barreiras sanitárias, bem como a verificação da condição da água disponibilizada nessas escolas.

“Houve recomendação do Estado no sentido de que equipes da Vigilância visitassem as escolas municipais e estaduais e o Governo Municipal adotou essa estratégia de acompanhamento pela nossa equipe. Os técnicos visitaram as unidades educacionais e todas são elogiadas pelo zelo para com o protocolo”, afirmou a chefe do Departamento de Vigilância Sanitária, Patrícia Ferreira Bizinoto.

Como ação complementar ao recomendado pelo Estado, a Vigilância Sanitária de Uberaba verificou as condições da água potável fornecida nos estabelecimentos. Nesse caso, as análises indicam se há necessidade de alguma adequação para o consumo.

Para o ambiente escolar estão previstos sinalização, controle do fluxo de entrada, além de campanha de comunicação interna, com cartazes e afins, estimulando a utilização obrigatória de máscaras, higienização das mãos com álcool em gel, lavagem com água e sabão e distanciamento.

Patrícia destacou os procedimentos em caso de contaminação de qualquer pessoa da comunidade escolar. “A primeira providência é procurar a unidade de saúde mais próxima para a comunicação de sintomas gripais suspeitos, para o devido acompanhamento das equipes da Saúde Municipal. Quando necessário, será providenciada a testagem dos pacientes e adotadas medidas em relação às escolas”, finalizou.

Limpeza e desinfecção das salas de aulas fazem parte das normas

As salas de aula também merecem atenção, com previsão de limpeza e desinfecção de todas, após o término de cada turno de aula. Pelas normas do Estado, os alunos devem ter lugares fixos para assistirem às aulas, e as carteiras com distanciamento de, pelo menos, 1,5 metro.

O Estado recomenda a criação de um “mapa de lugares” ou “mapa de carteiras”, evitando-se, preferencialmente, que os alunos mudem de sala de aula durante o dia. Caso haja mudança de sala, os alunos devem lavar as mãos e as salas devem ser higienizadas antes de cada troca de turma. O protocolo estadual prevê a suspensão do uso de armário compartilhado, caso existam, com todas as mesas e cadeiras na mesma direção (em vez de uma de frente para a outra).

O protocolo faz recomendações também para bibliotecas, brinquedotecas e objetos de uso coletivo. É recomendada a utilização apenas dos brinquedos da escola, que devem ser lavados com água e sabão ou higienizados com álcool 70%, antes e após o uso.

As escolas devem eliminar ou restringir o uso de itens de uso coletivo como computador, canetas, tablets, equipamentos eletrônicos, fones de ouvido, etc. Caso sejam utilizados, devem ser higienizados entre cada utilização.

Fraldário e berçários, no caso das creches e Educação Infantil, refeitórios e cantinas, bem como bebedouros de água têm recomendações de manejo expressas no protocolo do Estado.

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