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Nota de R$ 420 usada por golpista em MG era brinde de loja de roupas

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Cédula tem desenho de bicho-preguiça e de folhas da maconha; marca paulista nega falsificação

Uma nota no valor de R$ 420 usada por um golpista em Unaí (MG), na semana passada, foi impressa como brinde de uma loja de roupas. A peça faz parte de uma ação de marketing da marca Chronic, que aborda temas como a descriminalização da maconha em suas estampas.

A vítima do golpe foi um idoso de 75 anos. Ele recebeu a nota de R$ 420 como pagamento de um empréstimo de R$ 100 e devolveu R$ 320 de troco. O golpista acabou preso pela Polícia Militar e em sua casa foi encontrado um pé de maconha.

A cédula usada no golpe foi lançada em outubro do ano passado, pela grife paulista. Ela traz impressa a imagem de um bicho-preguiça e de folhas da maconha. De acordo com a Chronic, o objetivo da marca é criar “arte pra chocar e trazer reflexão”. O termo 420 é associado ao consumo de cannabis.

Em suas redes sociais, a empresa negou que tenha produzido notas falsas. A Chronic argumentou que sequer existe uma nota verdadeira no valor de R$ 420 para ela ser falsificada. E questiona: “Teríamos a mesma repercussão se a nota não levasse as folhas de Ganja (maconha)?”

– Desta vez, infelizmente, alguém foi lesado por esse ato de má-fé e nós daremos um jeito nisso. Entramos em contato com a família do senhor e vamos ressarci-lo com R$ 420, uma caixa de produtos e, claro, um plaquê com as verdinhas – informou a marca, em suas redes sociais.

Cédulas foram criadas como brinde de marca de roupas Foto: Reprodução
Cédulas foram criadas como brinde de marca de roupas Foto: Reprodução

Esta não foi a primeira vez que a Chronic vira notícia por conta das notas. Em janeiro deste ano, elas chamaram a atenção da polícia durante uma operação em Presidente Prudente (SP). Na ocasião, 150 kg de maconha foram apreendidas e uma cédula criada pela marca de roupas estava dentro da carteira de um dos detidos. Em março, as cédulas de R$ 420 começaram a ser vistas em Feira de Santana (BA) e os policiais agiram para tirá-las de circulação.

Fonte: O Globo

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